quinta-feira, 21 de abril de 2011

Largar um vício é difícil. Na nossa cabeça, é como largar algo que faz parte de nós mesmo, algo que completa o nosso ser. Depender de alguma coisa para sustentar nosso corpo em pé, é inesplicável, mas nem tudo parte do físico. Meu vício é mental. Meu vício é incontrolável. Meu vício é a coisa mais simples da vida para alguns, a coisa mais complexa para outros, ou até mesmo a coisa mais sem sentido para muitos. A escrita. Escrever mantém minha mente viva, aberta para tudo e todos. Fazer fluir algumas palavras é muito mais simples do que fazer algo que parece banal. Parar de escrever só por obrigação ou necessidade, que foi o que aconteceu. Minha vida tomou outro rumo, outro objetivo, afinal estamos sempre procurando por mudanças, apesar de temer-mos muitas delas. Desde a última vez que escrevi, muito, em mim, mudou. Tenho gostos diferentes, preferências diferentes e até medos diferentes. Acho que varia conforme o amadurecimento. Refugiar-me aqui, onde, temporarimente, significava largar tudo para o alto era uma das melhores sensações possíveis. Mas agora, a última coisa que eu preciso, é largar ao vento a minha vida. No último ano, sofri sim as consequências de procurar por mudanças, mas sofri de cabeça erguida e sem arrependimentos. Há males que vem para bem, não é? Se muita coisa não tivesse acontecido eu não estaria tão feliz e realizada hoje. Poisé, realmente, muito mudou. A vontade agora não é de ir embora, e sim de permanecer. Por que bem aqui, e bem agora, é o meu lugar. E nada me tira daqui.

domingo, 10 de outubro de 2010

Uma vida nova me acolheu, sensações que já havia deixado para trás a muito tempo e nem a mais vaga lembrança recordava. O tempo me sugou e a maratona aumentou, mas quem se importa? É bem melhor assim. Aprendi, ao longo do tempo, que experiências só nos fazem mais fortes, nos ensinam a valorizar pequenas coisas na vida e que não há um só objetivo que não possamos alcançar. Fortaleci meus pensamentos, ideias e sentimentos, valorizei os que me cercam e os que entraram na minha vida recentemente, mas que já conquistaram um espaço especial. E quanto ao objetivo? É, ainda não cheguei lá, afinal, tenho consciência que a juventude que ainda reside em mim, proporcionará próximos alçances. Mas posso dizer, com orgulho, que superei grandes obstáculos. Quero-lhes contar o bem que habita em mim neste exato momento, e agora aproveito cada segundo intensamente, por que o relógio move-se a cada instante e nada compensaria parar e ficar olhando a vida passar diante dos meus olhos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A vida é feita de momentos. Momentos que nós mesmos construímos. Na verdade, a vida é como um filme, onde cada um de nós protagonizamos a nossa, e como todo filme, há coadjuvantes. Na realidade, um coadjuvante nem sempre tem uma importância significativa, mas nunca podemos esquecer que, sem eles, os momentos não seriam completos. Já parou para pensar em quantas pessoas já conheceu ao longo da sua trajetória? Pois é, cada uma delas, por mais inócuas que foram, fizeram parte da nossa história. E aqueles coadjuvantes que estão sempre presente, sempre ali do nosso lado, convivendo diáriamente conosco? São esses os mais importantes para o decorrer da vida. São eles que nos ajudam a constrir os momentos, sejem eles alegres ou tristes. E é essa convicência que faz com que criemos laços de afinidade, amor, carinho e amizade e cada momento juntos, não pode passar nunca. A vontade de fazer com que um instante dure uma eternidade é intensa demais para conseguirmos desapegar-nos à eles tão facilmente. Porém, é muito comum que o destino mude nosso caminho, e temos que ser conscientes de que a vida continua e devemos levá-la adiante. Afinal são essas pessoas, as realmente especiais, são as que levaremos conosco, em nossas mentes e em nossos corações. Porque para os extremamente especiais, a distância não é maior do que o sentimento e a saudade que manterá a lembrança viva dentro de nós.


Dedico esse post aos coadjuvantes da minha história: Família, Jéssica Ribas, Juliana Escobar, Matheus Mallmann e Letícia Rolim. São vocês fazem com que eu queira que cada momento da minha vida, dure uma eternindade.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Um buraco sem saída. Quando estou lá dentro, olho para trás e vejo que não tem mais entrada. Eu estou presa, mas foi um risco que eu tive de correr para tentar conquistar uma coisa que todos nós queremos: Felicidade. É tão difícil aceitar a idéia de que tenho mais a perder do que a ganhar, porém eu nunca quis perder uma chance de tentar ser feliz. Por mais que seja pequena, é sempre uma oportunidade impossível de se dispençar. Mas muitas vezes esse tipo de escolha é errada, e eu sou uma das poucas que não aprendo com isso. Sim, aprendo e muito com meus erros, mas isso é um típico ponto fraco meu, não desistir nunca. Por mais que eu veja que não é certo, que eu vou bater de cabeça depois, eu continuo e vou até o final com o que eu quero. O orgulho colabora com a minha queda posteriormente. A cegueira também, afinal é ela que me faz nunca querer parar. O fato de eu saber que na maioria das vezes não irá dar certo, não me abala. Bom, no início a melancolia toma conta de mim, e ela vem tão forte que muitas vezes contagia os que estão ao meu redor. Posso não acreditar nisso neste momento, mas sei que a dor da queda nunca irá me fazer desistir de levantar, continuar e ir até o final, já que a persistência que, um dia, vai me fazer vencer e conquistar a minha felicidade.

sábado, 29 de maio de 2010

O amanhã não demora. É uma boa frase pra se começar um post.. O assunto que eu vou abordar aqui, é um assunto que domina praticamente todo o meu blog mas é um assunto que me aflige demais, como qualquer outra adolescente de 15 anos que está no Ensino Médio, se preparando para engressar em uma faculdade. Bom, eu estava refletindo sobre o amanhã e cheguei a conclusão que o amanhã não existe. E por mais que seja uma coisa que não exista me causa muito medo. E é relembrando o ontem que isso meu causa mais angústia. Eu não me sinto preparada para o futuro, para o que posso vir pela frente, para as responsabilidades que eu vou ter que carregar comigo... Eu sei que serão coisas indevitáveis, coisas que eu vou precisar entender e aceitar, porém são coisas difíceis de compreender. É muito fácil planejar, pensar e sonhar, mas é necessário coragem pra fazer, agir e realizar. Coragem que eu busco todos os dias dentro de mim, coragem que eu preciso para viver. Há momentos que eu preciso pensar no que eu quero para o amanhã, o amanhã que está distante ainda... Só que pensar nessa distância não é válido, afinal o tempo passa voando. O final é sempre a mesma coisa: viva a cada dia como se fosse o último, aproveite bem a vida. Só que falar é tão, mas tão fácil, o díficil mesmo é ir a luta, superar os medos e conquistar as vitórias. E é isso que eu quero fazer... É isso que eu vou fazer!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Bom, um sentimento de angústia me aflige, uma coisa inexplicável que me consome. Odeio estas situações que me obrigam a fazer uma escolha, por que eu sempre escolho a opção errada e sempre me arrependo depois. Eu sei, é errando que se aprende, mas é tão difícil aceitar e principalmente assumir um erro. Esse tipo de situação envolve tanta coisa, tantas pessoas... A cada passo que eu sou eu tenho medo que magoar alguém. Na verdade é quase impossível existir esse tipo de situação e todo mundo sair ileso. É uma vontade imensa de sair correndo, fugir do mundo. As vezes, no meio disso tudo, é difícil até ouvir os meus pensamentos. E o pior de tudo, é que nesse caso, não existe decisão correta e errada, e sim a decisão que me favorece. Eu sempre pensei nos outros e quebrei minha cabeça, meus amigos me falam que eu sou boba, idiota em pensar em alguém que não pensou em mim na hora de agir. É, eu posso até ser boba, mas eu não tenho coragem de agir de tal forma. É estar ciente do que pode acontecer e mesmo assim não ligar ou não querer enxergar. Mas eu acho que eu estou tomando um decisão... Posso até estar errada, posso até me arrepender depois. Mas eu vou me entregar, com tudo que é possível. Vou entrar nessa, sem olhar ao meu redor!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ao longo da vida, percebemos que não somos ninguém sozinhos. Durante essa trajetória criamos todo tipo de amizade, alguma que não duram, outras que levamos para a vida toda. Mas estamos sempre aprendendo, com cada uma delas. Eu notei, que as amizades que eu construi, as realmente verdadeiras não foram perfeitas. Eu ultrapassei vários obstáculos que só serviram para me mostrar o quanto é forte e necessária na minha vida. Na verdade, são exatamente esses obstáculos que demonstram o que é verdadeiro, o que podemos confiar. E uma coisa muito importante, que as vezes as pessoas não consideram, é o fato da qualidade e não quantidade. Antes de uma companhia verdadeira do que várias e na hora que precisar, nenhuma para contar. Eu realmente, não sou cercada de amigos, mas tenho o que eu necessito para toda a hora, que eu sei, que até durante a madrugada eu posso ligar. Aquele tipo de amigo, que te faz rir na hora triste. Isso basta para indentificar a verdadeira amizade. Eu só tenho a agradecer àqueles que me apoiaram, apoiam e apoiarão qualquer atitude minha, àqueles que me abriaram os olhos quando eu precisei e àqueles com quem eu sempre pude contar. Por que sem ter um amigo, nós não nunca poderíamos ser um.