Largar um vício é difícil. Na nossa cabeça, é como largar algo que faz parte de nós mesmo, algo que completa o nosso ser. Depender de alguma coisa para sustentar nosso corpo em pé, é inesplicável, mas nem tudo parte do físico. Meu vício é mental. Meu vício é incontrolável. Meu vício é a coisa mais simples da vida para alguns, a coisa mais complexa para outros, ou até mesmo a coisa mais sem sentido para muitos. A escrita. Escrever mantém minha mente viva, aberta para tudo e todos. Fazer fluir algumas palavras é muito mais simples do que fazer algo que parece banal. Parar de escrever só por obrigação ou necessidade, que foi o que aconteceu. Minha vida tomou outro rumo, outro objetivo, afinal estamos sempre procurando por mudanças, apesar de temer-mos muitas delas. Desde a última vez que escrevi, muito, em mim, mudou. Tenho gostos diferentes, preferências diferentes e até medos diferentes. Acho que varia conforme o amadurecimento. Refugiar-me aqui, onde, temporarimente, significava largar tudo para o alto era uma das melhores sensações possíveis. Mas agora, a última coisa que eu preciso, é largar ao vento a minha vida. No último ano, sofri sim as consequências de procurar por mudanças, mas sofri de cabeça erguida e sem arrependimentos. Há males que vem para bem, não é? Se muita coisa não tivesse acontecido eu não estaria tão feliz e realizada hoje. Poisé, realmente, muito mudou. A vontade agora não é de ir embora, e sim de permanecer. Por que bem aqui, e bem agora, é o meu lugar. E nada me tira daqui.quinta-feira, 21 de abril de 2011
Largar um vício é difícil. Na nossa cabeça, é como largar algo que faz parte de nós mesmo, algo que completa o nosso ser. Depender de alguma coisa para sustentar nosso corpo em pé, é inesplicável, mas nem tudo parte do físico. Meu vício é mental. Meu vício é incontrolável. Meu vício é a coisa mais simples da vida para alguns, a coisa mais complexa para outros, ou até mesmo a coisa mais sem sentido para muitos. A escrita. Escrever mantém minha mente viva, aberta para tudo e todos. Fazer fluir algumas palavras é muito mais simples do que fazer algo que parece banal. Parar de escrever só por obrigação ou necessidade, que foi o que aconteceu. Minha vida tomou outro rumo, outro objetivo, afinal estamos sempre procurando por mudanças, apesar de temer-mos muitas delas. Desde a última vez que escrevi, muito, em mim, mudou. Tenho gostos diferentes, preferências diferentes e até medos diferentes. Acho que varia conforme o amadurecimento. Refugiar-me aqui, onde, temporarimente, significava largar tudo para o alto era uma das melhores sensações possíveis. Mas agora, a última coisa que eu preciso, é largar ao vento a minha vida. No último ano, sofri sim as consequências de procurar por mudanças, mas sofri de cabeça erguida e sem arrependimentos. Há males que vem para bem, não é? Se muita coisa não tivesse acontecido eu não estaria tão feliz e realizada hoje. Poisé, realmente, muito mudou. A vontade agora não é de ir embora, e sim de permanecer. Por que bem aqui, e bem agora, é o meu lugar. E nada me tira daqui.
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