sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Na infância, quando criamos um pouco de noção das coisas, começamos a nos interessar por coisas que nos atraem. Brinquedos, cores, musicas e paisagens são tudo novidades na nossa mente quando, aos poucos, tudo se torna mais claro e nítido. Mas se tentarmos lembrar da nossa existência desde essa época, é fantástico o jeito que nossa vida percorreu o caminho do crescimento físico e mental. Primeiro, vamos nos focar no nosso corpo. O primeiro sapatinho que ganhamos dos avós, já não serve mais já que os pés devem acompanhar o desenvolvimento das pernas, que já não são mais aquelas pequenas e gordinhas de antes. Ao passar do tempo, vamos ganhando postura de quem já anda idenpendentemente, e nossos braços também já são compridos o bastante para alcançar o pote de biscoitos da prateleira bem de cima, onde a mamãe escondeu para não comermos antes do almoço. Mas então, o que ocorre na nossa cabeça durante esse trajeto? Nada mais do que um quebra-cabeça de pensamentos, idéias e ilusões. A cada dia que passa, coisas novas estão surgindo e finalmente as preferências estão se tornando mais concretas. Os interesses também mudaram. Aquele brinquedo, que ao ganharmos pareceu surreal, já foi trocado por um melhor amigo na escola. E aquele passeio familiar do fim de semana, já não participavamos mais quando as festas começaram. E o interesse pelo desenho animado preferido já tinha passado também, logo que ganhamos um computador, e criamos os meios de comunicação mais divertidos do momento. Porém para nós, a fase marcante desta etapa da vida, é o primeiro amor. É bem nesta época que o coração dispara, a respiração falta e as mãos ficam geladas. Poisé, até então é isso que ocorre aos meus olhos, e daqui a alguns anos, eu continuo a incrível descrição da vida.